PINTANDO O SETE
domingo, 13 de maio de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Curiosidade da semana
Esse vídeo é E S P E T A C U L A R ! ! !
Observem a artista, seu trabalho com areia e a música, tente não se emocionar.
Até a semana que vem!
domingo, 8 de abril de 2012
Arte Bizantina
A arte Bizantina teve seu centro de difusão a partir da cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, e desenvolveu-se a princípio incorporando características provenientes de regiões orientais, como a Ásia Menor e a Síria.
A arte bizantina está dirigida pela religião; ao clero cabia, além das suas funções, organizar também as artes, tornando os artistas meros executores.O regime era teocrático e o imperador possuía poderes administrativos e espirituais; era o representante de Deus, tanto que se convencionou representá-lo com uma auréola sobre a cabeça, e, não raro encontrar um mosaico onde esteja juntamente com a esposa, ladeando a Virgem Maria e o Menino Jesus.
O mosaico é expressão máxima da arte bizantina e não se destinava apenas a enfeitar as paredes e abóbadas, mas instruir os fiéis mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas e dos vários imperadores.Plasticamente, o mosaico bizantino em nada se assemelha aos mosaicos romanos; são confeccionados com técnicas diferentes e seguem convenções que regem inclusive os afrescos. Neles, por exemplo, as pessoas são representadas de frente e verticalizadas para criar certa espiritualidade; a perspectiva e o volume são ignorados e o dourado é demasiadamente utilizado devido à associação com maior bem existente na terra: o ouro.
A aceitação do cristianismo a partir do reinado de Constantino e sua oficilização por Teodósio procuraram fazer com que a religião tivesse um importante papel como difusor didático da fé ao mesmo tempo que serviria para demonstrar a grandeza do Imperador que mantinha seu caráter sagrado e governava em nome de Deus.
Os bizantinos destacaram-se
especialmente na arquitetura religiosa, tendo na Catedral de Santa Sofia (Hagia
Sofia - sagrada sabedoria) em Istambul, atual Turquia, sua realização mais
paradigmática. Construída pelo imperador Constantino em 360 d.C., mas com a
ideia encomendada por Justiniano, que contratou dois matemáticos para
realizarem o projeto, Antêmio de Tralles e Isidoro de Mileto. Os dois
surpreenderam a todos construindo uma obra que representa um ícone da
arquitetura bizantina.
Igreja de Santa Sophia |
Arte Cristã Primitiva
Enquanto os romanos desenvolviam uma arte colossal e espalhavam seu estilo por toda a Europa e parte da Ásia, os cristãos (aqueles que seguiam os ensinamentos de Jesus Cristo) começaram a criar uma arte simples e simbólica executada por pessoas que não eram grandes artistas.Surge a arte cristã primitiva.
Os romanos testemunharam o nascimento de Jesus Cristo, o qual marcou uma nova era e uma nova filosofia.Com o surgimento de um "novo reino" espiritual, o poder romano viu-se extremamente abalado e teve início um período de perseguição não só a Jesus, mas também a todos aqueles que aceitaram sua condição de profeta e acreditaram nos seus princípios.
Esta perseguição marcou a primeira fase da arte paleocristã: a fase catacumbária, que recebe este nome devido às catacumbas, cemitérios subterrâneos em Roma, onde os primeiros cristãos secretamente celebravam seus cultos.Nesses locais, a pintura é simbólica.
Arte Nouveau
Embora anteceda o Cubismo, o
movimento Art Nouveau teve alguma influência no gigantesco degrau construído
por Braque e Picasso em direção ao moderno design. Ao contrário da maioria das
correntes associadas ao movimento modernista, o Art Nouveau não foi dominado
pela pintura. Mesmo os pintores mais estreitamente relacionados com o estilo,
Toulouse-Lautrec, Pierre Bonnard, Gustav Klimt, são identificados no caso, por
seus posters e objetos de decoração.
O Art Nouveau foi o primeiro
movimento orientado exclusivamente para o design. Por isso, seu estilo é
marcado, algumas vezes, pela decoração elaborada e superficial e pelas formas
curvilíneas ou sinuosas. O Art Nouveau é importante para o artista gráfico por
causa do estilo que fixa a página impressa; por sua influência na criação de
formatos de letras e de marcas comerciais; por sua criação e primeiro
desenvolvimento dos modernos posters. O design gráfico foi também influenciado
pela contribuição do Art Nouveau, relacionando as áreas da moda, de tecidos e
mobílias, da mesma forma que o design de objetos populares, como vasos e
lamparinas Tiffany, artigos de vidro Lalique e estampas Liberty.
Da mesma maneira que muitas outras
inovações do design, os modernos posters tornaram-se viáveis em decorrência de
uma inovação técnica. A litografia colorida tornou-se disponível ao final do
século XIX, possibilitando aos artistas trabalhar direto na pedra, sem as
restrições retilíneas da impressão tipográfica. Outra influência que inspirou o
uso livre do espaço foi a súbita popularidade das estampas japonesas. É fácil
para os designers educados a sombra do Bauhaus e do Estilo Internacional
rejeitar o Art Nouveau como um exagero gráfico que nega os princípios básicos
do design contemporâneo. Todavia, a decoração é uma influência persistente na
comunicação visual e no design gráfico. Basta lançar um olhar, vinte anos mais
tarde, ao movimento Art Déco, para encontrar uma sequência dessa alternativa
puramente ornamental do design. Embora o Art Nouveau seja uma manifestação
típica do século XIX, podem-se encontrar traços desse movimento nos layouts
tipográficos dos anos 60 e mesmo da década de 70. Os trabalhados caracteres da
família de tipos Bookman, o arredondado da família Cooper Black e o
renascimento de alfabetos antigos e ornamentados, tornando possível pela
fotoletra e fotocomposição, tudo isso torna evidente a persistente influência
do estilo decorativo.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Curiosidade da semana
Atenção, meninos esse vai para quem quer ser engenheiro, vejam como se trabalha com rapidez e eficiência!
Isso é que é ENGENHARIA MODERNA.
Até a semana que vem, com mais curiosidades.
J. Borges
J. Borges - José Francisco
Borges nasceu em Bezerros - PE, em 20 de dezembro de 1935. Internacionalmente
conhecido com exposições em várias partes do mundo, principalmente na Europa. É
o mais famoso dos gravadores nacionais em atividade. Simpático e sempre
receptivo, J. Borges faz questão de conversar com todos que visitam a casa,
explicando o significado das peças e o método de trabalho que utiliza. A sua
obra inconfundível fez escola, formando uma geração de seguidores e
admiradores. “O povo nordestino é que é criativo, eu só passo esta marca para o
meu trabalho”, garante.
Entrevista com Mestre Dila
Dila
- José Cavalcanti Ferreira nasceu em Bom Conselho, Pernambuco, em 1937.
Considerado um dos melhores xilógrafos do Nordeste, escreve, publica e ilustra
folhetos, entalhando não só madeira, mas também pedaços de borracha
vulcanizada. É seu o cordel "O Homem que virou bode". Segundo o
próprio Dila, ele vem de uma família de ciganos que rodou o mundo antes de
chegar ao Agreste. Aos 71 anos, ele ainda entalha à mão os personagens dos folhetos de cordel, impressos numa máquina
artesanal. A sua oficina é um pequeno espaço no sótão da sua casa onde
produz suas obras. “Prefiro assim, deste jeito cada livro é único. A ciência
deve ser de cada pessoa”, diz.
Literatura de cordel
Literatura de cordel é um tipo de poema
popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra
qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que
deu origem ao nome. São
escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o
mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez,
oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma
melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou
declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis
compradores.
Xilogravura
Xilogravura é
a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a
reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um
processo muito parecido com um carimbo.
A xilogravura popular é uma
permanência do traço medieval da cultura portuguesa transplantada para o Brasil
e que se desenvolveu na literatura de cordel. Quase todos os xilógrafos populares
brasileiros, principalmente no Nordeste do país, provêm do cordel.
Salvador Dalí
Salvador Dalí foi um
importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho surrealista. Os quadros
de Dalí chamam a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, como nos
sonhos, com excelente qualidade plástica.
Dalí foi influenciado
pelos mestres da Renascença e foi um artista com grande talento e imaginação.
Era conhecido por fazer coisas extravagantes para chamar a atenção, o que por
vezes incomodava os seus críticos.
Em 1922, Dalí foi viver
em Madri, onde estudou na Academia de Artes de San Fernando. Nessa época, ele
já chamava a atenção nas ruas como um excêntrico, usando cabelo comprido,
longos casacos, um grande laço no pescoço, calças até o joelho e meias altas.
Nos quadros fazia
experiências com o cubismo e o dadaísmo. Tornou-se amigo do poeta Federico
García Lorca e do cineasta Luis Buñuel. Dalí foi expulso da Academia de Artes
em 1926, depois de declarar que ninguém ali era suficientemente competente para
avaliá-lo. Foi nesse mesmo ano que Dalí fez sua primeira viagem a Paris, onde
se encontrou com Pablo Picasso. Nos anos seguintes, realizou uma série de
trabalhos influenciados por Picasso e Miró, enquanto ia desenvolvendo seu
estilo próprio.
Nos finais dos anos 20,
instalou-se em Paris, onde aderiu ao movimento de André Breton. Naqueles anos,
definia sua pintura como o produto do método paranóico-crítico, inspirado nas
teorias freudianas. As representações adquirem um tom basicamente onírico, no
seio do qual se encontram associações frequentemente surpreendentes de objetos
cotidianos descritos com grande minúcia técnica e formas compositivas
originais. É esse o caso de obras como A Persistência da Memória (1931), em que
se destaca a presença de relógios moles, ou Presságio da Guerra Civil (1936). A
influência da pintura metafísica é evidente em muitas de suas composições.
Também colaborou em alguns filmes, como Um Cão Andaluz (1929) e A Idade do Ouro
(1931), de Luis Buñuel. Nos anos 40, instalou-se nos EUA, país no qual, além de
produzir pinturas de temática histórica e religiosa, finalizou ilustrações de
livros, desenhos de joalheria e cenografias e guarda-roupas teatrais. Seu
interesse pelos efeitos visuais está patente em obras como "A
Cadeira" (1975). Em 1974, inaugurou o Teatro Museo Dalí de Figueres, onde
está exposta, num contexto físico preparado por ele próprio, parte da sua obra.
Sua exposição de 1933
lhe deu fama internacional e Dalí lançou-se, então, a uma vida social repleta
de provocações e excentricidades. Essa atitude, por alguns considerada
mistificadora e venal, aliada a uma postura apolítica, provocou sua expulsão do
grupo surrealista. Durante esse período, adotou o "método de
interpretação paranóico-crítico", baseado nas teorias da psicanálise,
associando elementos delirantes e oníricos numa linguagem pictórica realista,
com freqüentes imagens duplas e objetos do cotidiano, como em "Construção
mole com ervilhas cozidas", "Praia com telefone",
"Premonições da guerra civil", "Canibalismo de outono" e
"O sono".
Quando do início da
Segunda Guerra, Dalí e Gala mudaram-se para os Estados Unidos, onde viveram
durante oito anos. Em 1942, Dalí publicou sua autobiografia "A Vida
Secreta de Salvador Dalí".
Em 1982, com a morte de
sua esposa Gala, Dali entrou numa fase de grande tristeza e depressão. Parou de
produzir e se recusava a fazer as refeições diárias. Ficou desidratado e teve
que ser alimentado por sonda. Em 1984, tentou o suicídio ao colocar fogo em seu
quarto. Passou a receber o cuidado e atenção de seus amigos.
Dali morreu na cidade de Figueres, em 23 de janeiro de 1989, de pneumonia e parada cardíaca.
Dali morreu na cidade de Figueres, em 23 de janeiro de 1989, de pneumonia e parada cardíaca.
Principais obras de Salvador Dalí:
1922 - Cabaret Scene e
Night Walking Dreams
1925 - Large Harlequin and
Small Bottle of Rum
1926 - Basket of Bread e
Girl from Figueres
1927 - Composition With
Three Figures e Than Blood
1929 - O Grande Masturbador
1929 - Os Primeiros Dias da Primavera
1931 - A Persistência da Memória
1931 - A Velhice de Guilherme Tell
1932 - O Espectro do Sex Appeal,
1932 - O Nascimento dos Desejos Líquidos
1932 - Pão-antropomorfo catalão
1933 - Gala Com Duas Costeletas de Carneiro em Equilíbrio Sobre o Seu
Ombro
1936 - Canibalismo de Outono
1936 - Construção Mole com Feijões Cozidos
1938 - España 1938
1937 - Metamorfose de Narciso
1937 - Girafa em Chamas
1940 - A Face da Guerra
1943 - Poesia das Américas
1944 - Galarina e Sonho Causado Pelo Voo de uma Abelha ao Redor de Uma
Romã um Segundo Antes de cordar
1945 - A Cesta do Pão
1946 - A Tentação de Santo Antônio
1949 - Leda Atômica
1949 - Madona de Portlligat.
1951 - Cristo de São João da Cruz
1954 - Crucificação ("Corpus Hypercubus")
1956 - Natureza-Morta Viva
1958 - Rosa Meditativa
1959 - A Descoberta da América por Cristóvão Colombo
1970 - Toureiro Alucinógeno
1972 - La Toile Daligram
1976 - Gala Contemplando o Mar
1983 - The Swallow's Tail.
Max Ernest
Ernst (1891 - 1976) perdura como uma forte e influente figura das artes
visuais do século XX. A exposição possibilita examinar alguns temas de sua
obra. O que caracteriza a arte de Ernst, acima de tudo, são as mudanças
abruptas de direção e uma atitude de rigorosa autocrítica. Com a constante
transformação de suas imagens e técnicas ele expressa o desejo de recompor os
tumultuosos eventos que presenciou durante a primeira metade do século XX.
As primeiras obras de
Ernst, na mostra, são as suas pinturas-colagens, das quais a “Two Children are
threatened by a Nightingale” (Duas Crianças Ameaçadas por um Rouxinol),
aparenta ser a mais complexa. Estas são seguidas por uma sala dedicada à sua
série de pinturas murais, recuperadas da casa do poeta surrealista Paul Eluard,
no distrito de Eaubonne, em Paris. Foram produzidas em 1923, dentro do trabalho
poético conjunto realizado pelos dois artistas - “Les Malheurs des Immortals” (O
Mal dos Imortais). As pinturas entitulam-se “The Birds Cannot Disappear” (Os
Pássaros Não Podem Desaparecer), “At the First Clear Word” (Na
primeira Palavra Clara) e “Friendly Advice” (Conselho de
Amigo).
A exposição também
inclui muitas das suas obras com técnicas comofrottage e grottage,
iniciadas em 1925. Frottage consiste em colocar papel sobre
uma superfície e esfregá-lo com grafite preto; na grottageele
aplica camadas de tinta, a mais escura por último, e as raspa para revelar a
tinta mais clara. Ele aplicava incontáveis camadas de cores escuras, e então,
para criar cores excepcionais em seus quadros, as raspava revelando o branco
brilhante da tela. Rembrandt costumava usar técnica semelhante.
Ernst desenvolveu estas técnicas em suas visionárias obras “Forests” (Florestas),
“Cities” (Cidades), “Entire Cities” (Cidades Inteiras) e no seu
“Monument to the Birds” (Monumento aos Pássaros).
Ele procurou expressar,
com sua arte, seus mais intensos sentimentos a respeito dos eventos do mundo.
Capturou as dimensões psicológicas do período em imagens tão intensas e
inesquecíveis quanto sequências oníricas perturbadoras. Mesmo assim, sua obra
estava longe da pintura de sonhos. Sobre a pintura “Fireside Angel” (O Anjo
Fireside), escreveu: “Pintei ‘Fireside Angel’ após a derrota dos Republicanos
na Espanha. Claramente, esta obra tem um título irônico, já que retrata um
monstro terrível que bota abaixo e destrói tudo o que vê em seu caminho. Foi
esta a impressão que tive, à época, sobre o que iria acontecer no mundo, e eu
estava certo”.
A série de pinturas
visionárias conhecidas como “Europe after the Rain” (A Europa Após a Chuva),
foi produzida entre 1933 e 1942. Nelas, Ernst buscou tornar visíveis seus
pensamentos. Usou de forma original a técnica da declomania,
desenvolvida por seu amigo e pintor surrealista Dominguez. Ela consiste em
colocar papel ou vidro em uma superfície pintada para retirá-los em seguida.
Alguns surrealistas deixavam o resultado gerado intocado. Ernst desenvolve a
técnica revelando formas mutantes escondidas de animais, seres humanos, selvas,
cidades e florestas.
O primeiro quadro da
série “Europe after the rain” consiste na vista da terra e do mar por um piloto
nas alturas da estratosfera. A paisagem é coberta pela junção de nuvens
carregadas - uma encarnação visual da eminente guerra após a tomada do poder
por Hitler, na Alemanha.
Ernst foi soldado na I Guerra Mundial e apoiou a Revolução Russa. Se
opôs à ascensão do fascismo e protestou contra os Processos de Moscou de
Stalin. Na França, foi perseguido pela Gestapo, após ter sido admitido por sua
nacionalidade alemã. Todas essas experiências estão traduzidas em pinturas, que
refletem a concepção do artista da gravidade do golpe à civilização dado pelo
estalinismo e pelo fascismo.
O último quadro da
série data de 1942, e é certamente a obra que melhor expõe os devastadores
ataques à humanidade. É a visão de Ernst da proximidade da destruição da
civilização. De dentro da terrível paisagem, formas vivas começam a surgir das
pedras e da vegetação e observam à sua volta, estarrecidas e incapazes de
compreender a nova situação. Essas paisagens dos anos 30 e 40 representam seus
sentimentos a respeito do progresso da humanidade. Ernst produziu outras
pinturas usando a mesma técnica, obras também magníficas e perturbadoras, como
“The Robing of the Bride” (O Vestido da Noiva), “Napoleon in the
Wilderness” (Napoleão na Selva), “The Antipope” (O Antipapa), and
“The Stolen Mirror” (O Espelho Roubado).
Principais obras de Max Ernst:
- C'est le
chapeau qui fait l'homme (Este é o chapéu que faz o homem) - 1920
- Portrait d'Éluard (Retrato de Eluard) - 1921
- La Chute de l'Ange (A queda do anjo) - 1922
- La Femme chancelante (Mulher Instável) - 1923
- L'Armée céleste (O exército celestial) - 1925
- La Forêt (Floresta) - 1925
- Une semaine de bonté (Uma semana de bondade) -1934
- L'Ange du foye (O anjo da lareira) - 1937
- L'Europe après la pluie (A Europa depois da chuva) - 1942
- Le Roi joue avec la reine (O Rei brinca com a Rainha) - escultura de 1944
- Après moi le sommeil (Depois do meu sono) - escultura de 1958
- L'Immortel (O Importal) - escultura de vidro gigante de 1966
- Mon ami Pierrot (Meu amigo Pierrot) - 1974
- Portrait d'Éluard (Retrato de Eluard) - 1921
- La Chute de l'Ange (A queda do anjo) - 1922
- La Femme chancelante (Mulher Instável) - 1923
- L'Armée céleste (O exército celestial) - 1925
- La Forêt (Floresta) - 1925
- Une semaine de bonté (Uma semana de bondade) -1934
- L'Ange du foye (O anjo da lareira) - 1937
- L'Europe après la pluie (A Europa depois da chuva) - 1942
- Le Roi joue avec la reine (O Rei brinca com a Rainha) - escultura de 1944
- Après moi le sommeil (Depois do meu sono) - escultura de 1958
- L'Immortel (O Importal) - escultura de vidro gigante de 1966
- Mon ami Pierrot (Meu amigo Pierrot) - 1974
Marc Chagall
Marc Chagall criou seu próprio mundo colorido de mitos e mágica, cheio
de estranhas criaturas e eventos miraculosos. Ainda assim, sua arte foi
essencialmente baseada em memórias e experiências reais, que ele transmutou no
caldeirão de sua imaginação. Um homem quase inteiramente absorvido por seu
trabalho e sua vida familiar, destinado a confrontar-se com as mais variadas
culturas, a atravessar guerras e revoluções e a passar por fugas e exílio.
Inevitavelmente, o fato
de Chagall ser judeu tornou-se uma das principais ameaças à sua vida e sua
arte. Ele teve que superar a oposição da família à sua escolha de carreira,
porque violava a injunção bíblica conta a pintura de imagens; e, a fim de
estudar na capital, São Petersburgo, ele teve de contornar as regulamentações
czaristas que confinavam os judeus aos limites do gueto. Apesar de seu ar de
desinteresse, Chagall conseguiu ambos.
Após vários anos em São
Petersburgo (1906-1910), Chagall começou a ganhar reputação quando um
patrocinador generoso, Max Vinaver, forneceu-lhe os recursos para que se
estabelecesse em Paris, na época a indiscutível capital da arte do mundo
ocidental. Com Picasso, Braque e outros artistas hoje lendários em primeiro
plano (o Cubismo e suas ramificações estavam revolucionando as artes visuais),
Chagall explorou técnicas modernistas nunca abandonasse a tônica pessoal que já
havia forjado.
Paris tornou-se a
"Segunda Vitebsk" de Chagall, e ele quase pretendeu se estabelecer lá
permanentemente. Mas em 1914, quando estava em visita à Rússia, estourou a
Primeira Guerra Mundial, e ele não pôde voltar. Em 1915, casou-se com Bella
Rosenfeld, sua noiva desde 1909, celebrando seu amor em uma série notável de
obras que continuou a pintar mesmo após a morte dela, trinta anos depois. Nessa
época, conseguiu sobreviver à guerra trabalhando no Departamento de Economia de Guerra e chegou mesmo a
ressurgir, após a Revolução de Outubro de 1917, como Comissário de Arte em
Vitebsk. O comissariado de Chagall encerrou-se em pouco tempo, em conseqüência
de desentendimentos com seus colegas artistas, após o quê ele trabalhou como
projetista de teatro em Moscou e lecionou por um período em colônias fundadas
para órfãos de guerra. Finalmente, em 1922, como a atmosfera na União Soviética
se tornasse progressivamente menos amistosa para sua arte apolítica, Chagall,
Bella e sua filha Ida emigraram. Sua rápida visita havia durado oito anos.
Em 1923, Chagall
recebeu do famoso comerciante francês Ambroise Vollard a encomenda de ilustrar
uma clássica novela russa, Almas Mortasm de Gogol. Os Chagalls se estabeleceram
na França, e Marc ganhou uma nova reputação como ilustrador em guache e
gravuras enquanto continuava sua carreira como pintor. Os anos que se seguiram
foram felizes e prósperos, cheios de trabalho e viagens, mas os anos 1930 foram
cada vez mais obscurecidos pela ascensão do facismo, refletido em obras
sombrias como Crucificação Branca.
Em 1937, Chagall
naturalizou-se francês - um privilégio logo revogado quando estourou a Segunda
Guerra Mundial e a França, derrotada pela blitzkrieg (tropa de choque alemã)
nazista, foi dividida entre autoridades nazistas e colaboracionistas. Chagall
demorou para perceber o perigo de sua posição como judeu e como um artista
condenado pelos nazistas como "degenerado". Foi mesmo preso em abril
de 1941, mas libertado graças à intervenção norte-americana, e apressadamente
partiu para o exílio uma segunda vez.
Passou os anos da
guerra nos Estados Unidos, atormentado não apenas pelas notícias da guerra, mas
também pela súbita morte de Bella, em 1944. Poucos anos depois iniciou um
relacionamento com uma inglesa, Virginia Haggard, que durou até 1952. Enquanto
isso, voltou à França em 1948, estabelecendo-se definitivamente no sul. Embora
tenha viajado muito, os dias de fuga e exílio de Chagall haviam acabado, e seu
casamento em 1952 com Valentine Brodsky trouxe-lhe a estabilidade de que
precisava.
O resto da longa vida
de Chagall foi devotado a uma criatividade superabundante. Prolífico quase até
o fim morreu com 97 anos, em 29 de março de 1985.
Principais obras do artista:
·
Eu e a princesa, 1911
·
O prometido, 1911
·
A Chuva, 1911
·
Maternidade, 1912
·
Paris à Janela, 1913
·
Sobre Vitebsk, c. 1914
·
Mania cortando o pão, 1914
·
O violinista verde, 1923-1924
·
A sirene, 1945
·
A Praça da Concórdia, Paris,
1960
·
Vila cinzenta, 1964
·
Cesta de frutas e ananás, 1964
·
O círculo vermelho, 1966
·
Alegria, 1980
·
Canção: A tora vermelha, 1981
·
O palhaço voador, 1981
Joan Miró
Pintor espanhol, surrealista, nasceu no dia 20 de abril de 1893, na
cidade de Barcelona. Conheceu Picasso em Paris, numa viagem que
realizou em 1919.
Criou imagens sobre o
irracional e o onírico que eram distorcidas em construções geométricas e
orgânicas. Iniciou retratando ambientes campestres e posteriormente uma
abstração que apresentava cores brilhantes em fundos planos. Utilizou em seus
quadros símbolos e deformações livres de qualquer tipo de designação
figurativa.
Por volta dos 25 anos,
em 1919, decidiu mudar-se para Paris, onde as vanguardas dominavam o cenário
artístico e cultural. Instalado na capital francesa, Miró ficou particularmente
interessado nas experiências surrealistas de exploração do inconsciente.
"Ele foi o mais surrealista de todos nós", chegou a dizer o líder
inconteste do movimento, o escritor André Breton.
Mais tarde, ao recordar
esse período de sua vida, em que alternava os verões em Montroig e os invernos
em Paris, o próprio Miró diria que havia uma diferença básica entre eles e os
colegas ligados ao surrealismo. Enquanto estes utilizavam substâncias
artificiais para "abrirem livremente as portas da percepção", seu
principal canal com o mundo da alucinação e do delírio era mesmo a fome.
"Eu voltava tarde
da noite para casa e, por falta de dinheiro, não jantava. Assim, rabiscava no
papel as sensações que a fome provocava em meu organismo", revelaria. Sem
conseguir vender um número suficiente de quadros que lhe permitisse uma vida
apenas razoavelmente digna, Miró chegou a enfrentar o rigoroso inverno de 1925
tiritando de frio, pois não tinha recursos para sequer mandar consertar o
aquecedor que estava quebrado.
Nesta fase pintou em
1925, o quadro “Carnaval do Arlequim” e o Interior Holandês em 1928. Nos anos
30, começou a trabalhar com a colagem, inspirado na guerra civil de
1936, pintou o “O Ceifeiro, Cabeça de Mulher”. Começou a trabalhar com
escultura em 1944.
Realizou murais para o
edifício da Unesco, em Paris, em 1958; e para a Universidade de Harvard, em
1960. Na juventude cursou a Escola de Belas Artes de Barcelona, mesmo a
contragosto de seus pais que o queriam no comércio. Por um período teve que
abandonar os estudos e trabalhar no comércio.
Ao trabalhar no comércio entrou em depressão e necessitou de cuidados
médicos. Mas resistiu e retornou às artes.
Miró e sua arte
sobreviveram ao conflito e ganharam reconhecimento internacional definitivo nas
décadas seguintes. No final de sua vida reduziu os elementos de sua
linguagem artística a pontos, linhas, alguns símbolos e reduziu a cor, passando
a usar basicamente o branco e o preto. Morreu aos 90 anos, rico e bem-sucedido,
celebrado em todo mundo como um dos maiores artistas do século XX.
Principais obras de Miró:
Pinturas
- Nord-Sud, 1917 óleo
- Retrato de bailarina espanhola, 1921, óleo
- O Carnaval de Arlequim, 1924, óleo
- Interior holandês (três pinturas em óleo), 1928
- Caracol, mulher, flor e estrela, 1934
- Mulher e pássaros ao amanhecer
- Una estrela acaricia o sonho de uma negra, 1938, óleo
- Azul, 1961, óleo
- Personagem diante do Sol, 1968, pintura em acrílico
- A esperança do condenado a morte, 1974
Murais Cerâmicos
- Murais cerâmicos do Sol e da Lua, 1958, Sede de Unesco em París.
- Mural cerâmico para a Universidade de Harvard, 1950.
- Mural cerâmico da Fundação Maeght, 1964
- Mural de cerâmica da Cinemateca, 1972 de París.
- Mural cerâmico do Novo Palácio do Congresso de Madrid, 1980.
Esculturas
- Pássaro lunar, 1946-1949 (escultura em bronze)
- Pássaro solar, 1946-1949 (escultura em bronze)
- Relógio do Vento, 1967 (escultura em bronze)
- A carícia de um pássaro, 1967 (escultura em bronze)
- Cachorro, (escultura em bronze)
- Miss Chicago, 1981
- Mulher e Pássaro, 1983 (escultura em cerâmica)
Poetas e cordelistas II
“De noite tu vives na
tua palhoça,
de dia na roça de
enxada na mão.
Julgando que Deus é um
Pai vingativo,
não vês o motivo da tua
opressão.
Tu és nesta vida um
fiel penitente,
um pobre inocente no
banco do réu.
Caboclo não guarde
contigo essa crença,
a tua sentença não
parte do Céu”
Poetas e cordelistas
“Não
tenho sabença,
pois
nunca estudei,
apenas
eu sei
o
meu nome assiná.
Meu
pai, coitadinho,
vivia
sem cobre
e
o fio do pobre
não
pode estudá”
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